quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sábias Palavras

Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha ...na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a
superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria
superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria
superior tolera;

a inferior, julga;
a
superior, alivia;
a inferior, culpa;
a
superior, perdoa;
a inferior, condena.

Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

Chico Xavier

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"coisa"

O QUE É COISA COM COISA?

(Max Gehringer)


Quer fazer a coisa certa? Então trate de entender como a coisa funciona. Vivemos deixando de fazer certas coisas para fazer as coisas certas.



Se tem uma coisa que anda incomodando a língua portuguesa, é a coisa. o único consolo é que "coisa" é uma dessas raríssimas palavras que existem em qualquer idioma, e em todos eles têm o mesmo significado, isto é, coisa.


No princípio, Deus criou as coisas, ensina o Gênesis, para só depois criar o Homem. Quer dizer, geneticamente falando, que tudo que não era gente era coisa. isso durou até 1963, quando finalmente o poeta Vinícius de Moraes decidiu elevar também o ser humano à categoria de coisa: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça..." A bem da verdade, nenhum grande escritor resistiu à coisa, e o próprio Shakespeare notou que existem muito mais delas entre o céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia.


Mas o que antigamente era um artifício poético e literário acabou virando arroz-de-festa. Tem até lugar onde a coisa passou a ser flexionada ("O coiso, como é mesmo o nome dele?") ou conjugada ("Eu estava coisando quando a máquina pifou"). Ou por preguiça ou por economia de neurônio, as pessoas passaram a abusar da coisa: por que aprender a falar empregabilidade se é bem mais fácil dizer "aquela coisa que eu não tinha e por isso perdi o emprego"? Nas empresas, a coisa já se tornou um sinônimo bastardo de qualquer coisa:


-Quer saber de uma coisa? Pra mim chega.


- Chega do quê?


- Cansei. E uma coisa eu digo: não sou só eu.


- Peraí, me explica melhor.


- Explicar o quê? Vai me dizer que você é a favor desse estado de coisas?


- Sei lá. Você nem me disse ainda o que está acontecendo.


- Acorda, cara! A coisa tá preta nessa empresa.


- Taí, eu não acho.


- Como, não acha? Isso aqui é coisa de doido.


- E digo mais. Prá mim, tá tudo ótimo.


- Opa, até você? Eu bem que desconfiava. Aí tem coisa...


Convenhamos: a coisa já passou do ponto, e esse é o âmago da questão. Ao mesmo tempo que estão adquirindo fluência em inglês e em outros idiomas alienígenas, muitos profissionais insistem em espezinhar o português escorreito. A proliferação indiscriminada da coisa é um bom exemplo disso. Nas empresas, a hiperespontaneidade na comunicação está roubando aos diálogos a consistência e a praticidade. mas a boa linguagem corporativa jamais admitirá tais atalhos verbais. Quem realmente busca a excelência em todas as suas dimensões tem por obrigação permear-se com um vocabulário eclético e dinâmico. O tempo ensinará aos despreparados que o sucesso só premia os que sabem administrá-lo multifacetadamente, e isso inclui o repúdio ao uso do palavreado fácil e o respeito ao vernáculo. Apenas após dominar as nuances de sua língua pátria é que alguém poderá alardear que atingiu a plenitude profissional. Porque só aí terá compreendido e absorvido os três pilares básicos em que se apóia a essência da filosofia corporativa, a saber:


1. Entender como a coisa funciona.


2. Fazer a coisa certa.


3. Falar coisa com coisa.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

BESTEIRAS INTELIGENTES

A primeira missa do Brasil foi o maior programa de índio.
Mulher grávida reclama de barriga cheia.
Lixo: coisas que jogamos fora. Coisas: lixo que guardamos.
Uma celebridade é alguém que trabalha duro muito tempo para se tornar conhecido, e depois passa a usar óculos escuros para não ser reconhecido.
Ser canhoto é muito fácil, difícil é ser direito.
A primeira amnésia a gente nunca esquece.
A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com a mesma coisa boa como se fosse a primeira vez.
No avião o medo é passageiro...